Lá vou eu, ainda de lá saí. Mas não me lembro muito bem como é que se faz isso. Ser criança. Heeeeeeelllllppp!
A madrinha da minha rapariga mandou-me música clássica para bébés e reparo que estou de facto muitíssimo longe. Será que fui criança? O violino arrepia-me e transporta-me para uma dimensão que me escapa, que me parece que não tive. Não me lembro. Canções de embalar, canções de felicidade, vida e esperança. Ai....
Deu-me uma de (chamam-lhe) nidição, a mim parece-me mais uma de: nasce um ser para a semana que vem e faltam ainda algumas coisitas. Haja mama, carinho, boa disposição e .... muitas fraldas.
Não me lembro do “João ratão nem do twinkle twinkle little star” e muito menos da primeira classe, ou segunda ou quarta. Vou ter de voltar à escola (isso excita convenhamos, dá-me algum sentido de renovação), re-criar novos hábitos, dar espaço e acima de tudo “encaixar” – que nem a cabeça dela neste momento – uma nova vida e com tudo o que vem com essa mudança. Ah, mas a mudança não me assusta. Assusta-me mais este mundo que tenho para lhe oferecer, onde ao fim de uma catrafada de anos a mostrar-lhe que “isto” é porreiro para depois vir a descobrir, que não é bem assim.
Mas há magia sim e fantasia e o bem. E as estórias lindas de morrer para contar, e o céu a música, a natureza e a água, o sonho e o sonhar, o animal e o ser animal.
A madrinha da minha rapariga mandou-me música clássica para bébés e reparo que estou de facto muitíssimo longe. Será que fui criança? O violino arrepia-me e transporta-me para uma dimensão que me escapa, que me parece que não tive. Não me lembro. Canções de embalar, canções de felicidade, vida e esperança. Ai....
Deu-me uma de (chamam-lhe) nidição, a mim parece-me mais uma de: nasce um ser para a semana que vem e faltam ainda algumas coisitas. Haja mama, carinho, boa disposição e .... muitas fraldas.
Não me lembro do “João ratão nem do twinkle twinkle little star” e muito menos da primeira classe, ou segunda ou quarta. Vou ter de voltar à escola (isso excita convenhamos, dá-me algum sentido de renovação), re-criar novos hábitos, dar espaço e acima de tudo “encaixar” – que nem a cabeça dela neste momento – uma nova vida e com tudo o que vem com essa mudança. Ah, mas a mudança não me assusta. Assusta-me mais este mundo que tenho para lhe oferecer, onde ao fim de uma catrafada de anos a mostrar-lhe que “isto” é porreiro para depois vir a descobrir, que não é bem assim.
Mas há magia sim e fantasia e o bem. E as estórias lindas de morrer para contar, e o céu a música, a natureza e a água, o sonho e o sonhar, o animal e o ser animal.
3 comentários:
Olá avó Laura
Mantenhamos a perspectiva, não é assim? O mundo da fantasia facilita esta dura tarefa que aí vem.
Um beijinho para si
Lindo, lindo, lindo!!!!
É tão bonito partilhar estes momentos contigo, Passadita querida!
Se calhar nenhum de nós se lembra, a não ser lá nos recônditos do subconsciente!!!!! E é esse "lugar", digo eu que não percebo nada disto, que nos faz entender que a magia é magia, ou seja faz-nos perceber patavina de ser pequenino, ainda não nascido e já feliz e seguro na barriga de uma mamã como tu.
Será que ainda voltamos a "falar" ou teclar antes da princesa se acomodar finalmente no colo da mamã, à vista do papá a lembrar todos que este momento é que é magia pura.
Muitos, muitos beijos para ti.
Não me lembro de ter nascido, mas de ter alguém a nascer a partir de mim, lembro-me muito bem e nunca vou esquecer. E o saber como tinha sido não retirou encanto à segunda vez. A Mãe- Natureza é perfeita!
Olá Mada querida, as tuas palavras merecem muitas respostas. Teclamos sim, até porque eu tenho mail no meu cel! De facto este estado é transformador, no mínimo e tem sido particularmente interessante ver a extrema semelhança com a minha cadela. Maternidade não é um processo inteligente, é da mãe natureza.
Beijo para ti
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