sábado, janeiro 15, 2005

Política I

Ainda não toquei neste tema como deve ser. Tem a haver com o facto de que os partidos de hoje andam a fazer os que os partidos de ontem faziam, com menos sangue, maior abertura, mais apurada a verdade e menos limitativa a promessa. Mas por irritação minha, detenho uma relação de amor-ódio com este mal/bem que nos rege e faz reger, por ser um bem/mal necessário, porque me insulta no constante, acha que não percebo nada disto e que no final irei como "todos" votar. Mas engana-se. E sou religiosa, também. Pela fé não pela beatitude, pelo respeito de sentir que nos falta ainda muito por "atingir", mas assento acima de tudo a admiração pelo Humano. Posto isto, tudo quanto seja partido ou facção religiosa que "em nome" de forças superiores (ou será inferiores) ou declararmos os votos dos mortos como legais, desacredita e enfraquece quem o pratica. Logo "desconsigo" assentar a crença na política praticada e na missa rezada. Um dia destes começo a falar Tibetano, rapar o cabelo e achar que tudo o que me rodeia é um resultado do equilíbrio perfeito da Deusa.

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