Não que me tenha esquecido, mas porque queria falar específicamente sobre as vacas da Swazilândia. Porquê? Tentem imaginar as vacas, das mais variadíssimas espécies totalmente espalhadas, pela estrada. Quando regressavamos a Maputo fiquei sinceramente espantada e surpreendida (algo que vai escasseando talvez com a idade) por ver vacas numa rotunda com cerca de 5 ou 6 saídas possíveis a pastar! É que não é normal. Todo o caminho para lá e para cá, fomos vendo montões de vacas, isto deve ser a primevera sei lá, a pastarem, a socializarem, a dormir, a esfregar aqueles focinhos que só os canelos são mais doces, umas nas outras e alguns touros pelo meio sempre, sempre à beira da estrada, na estrada a atravessar a estrada. Cresci com o hábito de ver animais por perto, mas vacas e muitas ao longo da estrada. Tentem lá entender que a Swazi é característicamente um país verde, de montanhas e pradarias mas o raio das vacas vão é pastar na berma. Digam-me lá se não é esquisito, mas acima de tudo perigoso. Não sei porquê, nunca tive muita vontade de perguntar a um swazi porque razão pastam as vacas na estrada mas que é uma realidade, é. Então fui o caminho todo a chatear-me com as vacas, com os swazis e o limite de velocidade que é muito baixo. Tenho que tentar ver se o código de estrada da Swazi contempla tamanha característica. Mas sei que a Swazi é um grande matadouro talvez sendo essa a explicação para as tantas vacas, mas nunca para o facto de andarem soltas a pastar na estrada. No entanto animou porque durante o caminho para lá, atravessou uma tartaruga e nós parámos a nossa caravana (éramos 4, viemos 3 um avariou só para o registo um mercedes), para que ela pudesse atravessar a estrada. Arrepiei ante o cenário de que o carro em sentido contrário nem sequer a visse.
sábado, dezembro 11, 2004
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