sábado, dezembro 11, 2004

Épa. As vacas da Swazi.

Não que me tenha esquecido, mas porque queria falar específicamente sobre as vacas da Swazilândia. Porquê? Tentem imaginar as vacas, das mais variadíssimas espécies totalmente espalhadas, pela estrada. Quando regressavamos a Maputo fiquei sinceramente espantada e surpreendida (algo que vai escasseando talvez com a idade) por ver vacas numa rotunda com cerca de 5 ou 6 saídas possíveis a pastar! É que não é normal. Todo o caminho para lá e para cá, fomos vendo montões de vacas, isto deve ser a primevera sei lá, a pastarem, a socializarem, a dormir, a esfregar aqueles focinhos que só os canelos são mais doces, umas nas outras e alguns touros pelo meio sempre, sempre à beira da estrada, na estrada a atravessar a estrada. Cresci com o hábito de ver animais por perto, mas vacas e muitas ao longo da estrada. Tentem lá entender que a Swazi é característicamente um país verde, de montanhas e pradarias mas o raio das vacas vão é pastar na berma. Digam-me lá se não é esquisito, mas acima de tudo perigoso. Não sei porquê, nunca tive muita vontade de perguntar a um swazi porque razão pastam as vacas na estrada mas que é uma realidade, é. Então fui o caminho todo a chatear-me com as vacas, com os swazis e o limite de velocidade que é muito baixo. Tenho que tentar ver se o código de estrada da Swazi contempla tamanha característica. Mas sei que a Swazi é um grande matadouro talvez sendo essa a explicação para as tantas vacas, mas nunca para o facto de andarem soltas a pastar na estrada. No entanto animou porque durante o caminho para lá, atravessou uma tartaruga e nós parámos a nossa caravana (éramos 4, viemos 3 um avariou só para o registo um mercedes), para que ela pudesse atravessar a estrada. Arrepiei ante o cenário de que o carro em sentido contrário nem sequer a visse.

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