Fui passear até à Swazilândia, aqui ao lado, fizemos 200Kms e o objectivo era o Royal Swazi. Um hotel de luxo, com uma paisagem lindíssima, enter vales fascinantes, uma piscina ótima um jacuzi 24h sobre 24h mesmo ao lado da piscina, o casino para quem gosta e um serviço ou atendimento que só conheço mesmo na Swazi. Confesso que não consigo entender o que os move: se o racismo, se apenas o facto de estarem a trabalhar e prefeririem claro estar nas bahamas, se pela pura inveja de ali estarem moçambicanos a curtirem um boa, de todas as cores. Mas o malvado do serviço é que me tira do sério. É que não dá para explicar, tento: "sorry sir, excuse me sir" e pura e simplemesnte viram a cara para o outro lado, mesmo depois de nos ter olhado de frente! Não é normal. Agora o bom. Andei de cavalo, fiz talvez a maior massagem da minha vida que levei 3 horas a recuperar (poupo-vos dos detalhes), jacuzi há uma e meia da noite ou da manhã como preferirem, banhos na piscina, sol muito sol, uma tempestade seca e um completo almoço no domingo. O regresso por uma estrada e fronteira nova, por Goba a EN5 e que me mostrou um moçambique dislumbrante.
Voltei, mirei resultados e pasmei com a forma que estas eleições correram. Confesso que a calma com que tudo correu por estas bandas promoveu estabilidade e calma, tão necessárias. Estivemos bem mais atentos ao Pinto da Costa, ao Santana Lopes e aos duodécimos. Mas ainda não temos resultados definitivos para dar. Aguardamos.
3 comentários:
Pois é Passada, para abrir o apetite para uma viagem com sensações incluídas não há melhor do que ler-te.
Lembrei-me de um complexo de piscinas termais na então Jugoslávia, no tempo em que eu andava de meninos às costas pela Europa fora carregada de biberons e de fraldas.
O meu filho mais novo, então com dez meses, gritava ao mínimo gesto que fizéssemos para o tirar da água, à meia noite.
Beijinhos
Nós por cá é mais um frio de rachar. Lá fora estão mais dois graus do que dentro do meu frigorífico...
A Swazi é ambivalente - tanto se gosta como dr odeia. Tanto dá para um fim de semana de sol, piscinas e cavalos, como acordar e não conseguir abrir a porta do quarto, por estar bloqueada com latas de cerveja. Vazias, claro. Tanto dá para comer uma veal zurichoise com "rosti" em ambiente sereno num restaurante que eu cá sei (logo a seguir ao Ezwlwini) como um rump steak num restaurante manhoso, ser abordado por uma fêmea nutrida com convites lascivos que, olhando para a legítima, diz: Don't you worry, bring your wife along, I'll get her a boy friend. O Royal Swazi não é, em definitivo, a melhor solução.Tudo aquilo gira à volta do casino. Continuo a achar o Piggs Peak a escolha certa, tem os tais cavalos (que até já sabem o caminho, a piscina, uma paisagem fabulosa e o gozo de um Black Jack intimista, sem aquelas hordas de chineses da roleta :))) A propósito... há por aí umas fotos tuas, pequenina, a saltar trampolim na Swazi...
JPT: entretanto já te vi mas a estrada recomenda-se e cuidado com as vacas!
Madalena: Jugoslávia faz-me lembrar Titos mas o teu filho a minha própria pessoa em que o meu pai para nos tirar do mar na Inhaca era um sacrifício.
Espumante: Piggs Peak sem dúvida alguma!!! Royal Swazi nada de mais para mais com o tal de serviço. Essa foto ou a época é também a do rinoceronte se a memória não me falha. :)
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