quarta-feira, outubro 20, 2004

Poliglota adquire novos contornos.

Se eu avaliar as minhas tarefas, serei capaz em jeito de retrospectiva apanhar um chelique. Senão vejamos faço, gestão, gestão financeira, comercial, marketing, recursos humanos (esta terá um post inteirinho), administrativo, secretariado, vendas, edição e jornalismo, designer, recolha e tratamento de imagens / textos, economato, inventário / stock, informática, arquivo, relações públicas, ebusiness, btob, distribuição, coordenação da equipa de ecolaboradores (o ecolaboradores está correcto dado que a minha colaboração chega quase toda por email, valha-nos a tecnologia, mas a motivação é que não se pode enviar pelo mesmo canal). E depois serei mulher ou companheira, tia, irmã, cunhada (de uma imensa e saborosa família típica de moçambique, é que são numerosos), dois enteados em idade das "flores que nunca murcham de Samora", amiga e muito provavelmente inimiga (de alguém ou alguma coisa ou alguma convicção).
Depois quem paga as favas é a tarefa de supermercado! E as teias de aranha que só são vistas quinhentas semanas depois, a empregada que nos utiliza o troco para o chapa sem nos apercebermos, os amigos que nos vêem séculos depois, a familia nem nos vê porque esta está longe, o esqueleto cai que nem chumbo na cama.
Mas...o governo goza deste esforço, os impostos pagos a tempo (adorava que moçambique tornasse publica a informação das empresas que o fazem), os ordenados também, os fornecedores, os leitores recebem o produto, a tal de dispensa e adormeço nos braços mais carinhosos. Que faria eu sem eles?

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