sexta-feira, agosto 20, 2004

Bloqueio do Verbo

Se fosse assim tão fácil, escreveria todos os dias, porque a vontade está lá, mas o mais importante é que o muito existe por dizer. Mas dá-se-me o bloqueio de verbo. Os atropoles são tantos, os extremos desvairados são muitos e reinam as massas incultas, aquelas que são alimentadas à viva força para se garantir um voto (porque é claro) e não há vivalma que questione. Recentemente a após um caro jantar descubro que o intrínseco é mais grave do que o extrínseco, dentro do quadrante da sociologia, da psicologia e da antropologia na influência. Somos barbaramente incultos, "à portuguesa" como diz meu pai, desinformados, acomodados ao mísero pão e água de alguns e beijam-se as faces dos fazedores da opinião de massa intensificada.

Por vezes, este jogo perigoso de mantermos um voto, leva-nos a derrubes e sub-desenvolvimentos complicados e por mais que se alerte, não há dor que suplante a miséria prevista, obrigatória por muitos e desleixada por outros tantos, que me importa se é este ou aquele, acaba por ser apenas alguns eternamente acusados do mal, que trabalham.

E vivam as vítimas assolapadas e os poderosos incultos!


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