E que escrevem para a nossa revista, merecem um toque especial. Talvez mais do que nunca, nestes 4 anos de existência, seja o momento porque tenho alguns por esse mundo fora. Portugal, Etiópia e em Moçambique, mais precisamente em Quelimane.
Eles e elas, são gente especial. Porque escrevem por um sonho que tem sido comum, independentemente da visibilidade que a revista lhes possa dar. O sonho de fazer uma revista em Moçambique, livre de pressões políticas, raças ou religiões. Ela concentra-se na cultura. Com pitadas picantes aqui e ali, ameaças destas ou daquelas, o certo é que seja o que for o caminho que siga esta já conhecida revista, ela tem uma característica marcante, os colaboradores e a equipa que a faz. E a sua persistência.
Têm-me dito que sou uma profissional aqui na praça com uma rara equipa de lealdade e dedicação. Esse é o meu orgulho. Essa é a minha baba. O que me faz aguentar o que nunca pensei que teria a capacidade de aguentar.´
É daquelas visões, intuições esventradas que não dá para chegar a casa e dizer. Porra vou acabar com esta escravatura. Tornou-se num símbolo de qualidade, de assiduidade de postura e por fim tem sem dúvida alguma ditado o que de DESIGN é feito por estas bandas. E a sua seriedade é hoje um peso pesado. Não tenho como virar as costas.
O seu valor é hoje grande e fala a mãe galinha é certo, mas nenhuma outra revista resistiu a tanto. Recentemente fechou mais uma revista, que o Ma-schamba tem vindo a falar constantemente, a Proler. Uma revista dedicada às artes e cultura, tinha o apoio do Fundo Bibliográfico, uma equipa excelente (um dos elemento estagia comigo), mas sucumbiu.
O erro da Proler? Não te percebido que este mercado não consegue absorver uma revista com um único tema. A nossa tem sido contestada ao longo dos tempo, pela sua generalização - desde a banda desenhada ao assunto sério da economia, ou saúde - ela espelha uma realidade de Moçambique, hoje. O seu mercado. E tudo começou com a simples vontade de informar o público sobre o que se passava na praça, onde ir. Hoje temos um programa na televisão nacional e deixou a revista um pouco in-distribuível. Como competir com uma TV??? O meu próprio produto.
Várias vezes tive eu vontade de só ter nas minhas páginas cultura, instrumentos de música, tipos de música, esculturas ou pinturas. Mas isso não é possível. Não neste momento.
Mas dê a volta que eu der, certo é que o que conta aqui é a equipa de colaboração que tenho e por eles, quero aqui deixar o agradecimento global (cannot go further than this) pela existência e constante contribuição qualitativa que tem sido dado a este sonho.
Khanimambo, maniiiingue. :)
sexta-feira, fevereiro 11, 2005
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4 comentários:
Maningue kanimbambo eu!
Parabéns Passadita. O mérito desse grupo passa pelo teu próprio mérito.
Isto não é graxa! Não é preciso!
Ainda há engraxadores por aí junto ao Scala?
Beijinhossssssssssssssssssss
Olá Mada, a tua doçura é contagiosa!! Vejo-te com um sorriso, seja com as identificações, referências ou simples palavras, mesmo que a lágrima lá esteja. É a sabedoria de mãe. Certo?
Há engraxadores sim, essa arte tão antiga e o Scala de novo a ser vendido.
Ah, e o mérito que me dás não é. Só a força do sonho, vontade de o fazer acontecer e não vergar ante as piores provas. Bjitos pa ti bom fim de semana. :)
bem, boss que fale assim dá vontade de pedir emprego eheheheh!!!!
Não está a precisar de um gajo que trabalha com pcs ou macs, photoshop, pagemaker, quark. vasta experiencia em descanso e só gosta de trabalhar com stress. É que estou mesmo farto do meu patrão (ministro da finanças em pt)não que pague mal mas estar sempre a mudar de boss sem eu pedir já chateia. Para fazer as malas para Mz, até de contínuo. Construtor civil não! já por aí há bastantes tugas no ramo a vigarizarem os incautos.
Olá Jorge: eu sou uma babada do meu pessoal, não tenhas dúvidas, faz parte da gestão aberta que faço muito conservadoramente! :)
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