Nunca podemos gabar duma normalidade. Até porque o que é que é normal, aqui e ali?
Ontem adormecemos com uma carga húmida do ar que antevia a chuvada. Aquele tipo de humidade que se entranha em tudo e se nota quando vamos utilizar o papel higiénico e ele encontra-se mole, pegado, indesejado.
Eram cerca de 2.30am, eu com as minhas idas ao WC vejo uma noite absolutamente silenciosa fora a torrencialidade da chuva que já caia nesta cidade. Foi assim até agora que são 8.18am. Não parou, não parece que irá parar.
Resulta disto numa cidade, para quem já conhece, anfíbia. Temos mais água que estrada e circulam vivos os 4x4 e os clássicos “volksolas”. Tudo pára, nada acontece, esmorece uma Sexta-feira que paria entusiasmo o fim de semana, num cinzentismo ao som dos grilos, esses eternos companheiros sonoros.
Bom para uns péssimo para outros. Enquanto “limpa” e “lava” a cidade o ar, adoecem mais uns milhares de pessoas com cólera, essa eterna doença companheira das sub-condições e o florescer da mais mortífera fêmea da praça, a mosquita.
Eu pessoalmente tenho uma paixão assolapada por tudo quanto é tempestade, ciclone e tufões pela sua expressividade, força imponente que a natureza nos vai fazendo lembrar da nossa extrema fraqueza e vulnerabilidade e me devolve assim a humildade. Mas enquanto eu tenho teto, não me sai do pensamento todos aqueles que não têm e sentem na pele os efeitos desta “expressividade”.
Para já, temos os UB40, sentados a curtir o Hotel Polana, muito provavelmente sem a mínima possibilidade de realizarem o concerto amanhã. Segundo o jornal de Notícias, evento que custa cerca de 2milhões de dólares americanos, pagos pelo sector privado e onde já se encontram milhares de bilhetes vendidos. É que o regresso deste grupo britânico está marcado para Segunda-Feira e em África, quando chove, chove.
Ontem adormecemos com uma carga húmida do ar que antevia a chuvada. Aquele tipo de humidade que se entranha em tudo e se nota quando vamos utilizar o papel higiénico e ele encontra-se mole, pegado, indesejado.
Eram cerca de 2.30am, eu com as minhas idas ao WC vejo uma noite absolutamente silenciosa fora a torrencialidade da chuva que já caia nesta cidade. Foi assim até agora que são 8.18am. Não parou, não parece que irá parar.
Resulta disto numa cidade, para quem já conhece, anfíbia. Temos mais água que estrada e circulam vivos os 4x4 e os clássicos “volksolas”. Tudo pára, nada acontece, esmorece uma Sexta-feira que paria entusiasmo o fim de semana, num cinzentismo ao som dos grilos, esses eternos companheiros sonoros.
Bom para uns péssimo para outros. Enquanto “limpa” e “lava” a cidade o ar, adoecem mais uns milhares de pessoas com cólera, essa eterna doença companheira das sub-condições e o florescer da mais mortífera fêmea da praça, a mosquita.
Eu pessoalmente tenho uma paixão assolapada por tudo quanto é tempestade, ciclone e tufões pela sua expressividade, força imponente que a natureza nos vai fazendo lembrar da nossa extrema fraqueza e vulnerabilidade e me devolve assim a humildade. Mas enquanto eu tenho teto, não me sai do pensamento todos aqueles que não têm e sentem na pele os efeitos desta “expressividade”.
Para já, temos os UB40, sentados a curtir o Hotel Polana, muito provavelmente sem a mínima possibilidade de realizarem o concerto amanhã. Segundo o jornal de Notícias, evento que custa cerca de 2milhões de dólares americanos, pagos pelo sector privado e onde já se encontram milhares de bilhetes vendidos. É que o regresso deste grupo britânico está marcado para Segunda-Feira e em África, quando chove, chove.
Foto:Leandro Paul "UB40 aeroporto Maputo" 26.01.06
1 comentário:
Figueira da Foz é sítio com encanto especial, então com neve torna-se mesmo irresistível!!
Beijinhos
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