segunda-feira, novembro 08, 2004

Descanso do guerreiro na Namaacha.

Não importa o género, apenas porque é mais conhecida a expressão "...do guerreiro" mais do que a "...da guerreira". Mas elas há. Eu não tenho dúvidas.
Namaacha foi o local escolhido, para ouvir o silêncio da natureza, para poisar a alma, na calma. Preparei, não, mandei preparar uma feijoada com todos, organizei os legumes frescos e enlatados para irem comigo, sem esquecer or orégãos, a cama (que é um cesto típico do bazar) da minha cadela, a Tiki Zaca (nome de guerreira, não? Apesar de ser da espécie "Zacarias", com respeito pelo nome), eu e o meu rapaz lá fomos, fazer os tais kilómetros que gostamos de fazer, apenas para almoçar no meio de árvores, formigas, morangos da terra e cebolas com cabelo. O almoço foi em casa de um amigo nosso e apesar de sermos só quatro, dos quais uma filha em pleno jejum (estamos no mês de Ramadan), a ver-nos comer, lá colocámos o som do 4x4 a tocar música da europa e refastelá-mo-nos por completo na tal de feijoada com todos.
Foram escassas 5 horas que passaram a voar por entre espargos gelados, t-bones grelhados no ponto e a feijoada que obrigou ao sono vencido, numa cadeira de praia, à sombra do pinheiro, o respirar do ar puro, fresco a pinho e no carregar da bateria, que mesmo que seja da Duracell também esgota.
A caminho da Namaacha, temos agora uma estrada que foi aberta para Goba e que encurta muito a viagem para Durban, Cerca de meia hora de caminho e para os que viajam vale ouro.
Esta Madalena, é para ti e pela Namaacha.

2 comentários:

Madalena disse...

Obrigada mmicr. Esta Namaacha é diferente da que eu tenho na alma. Esta é fresca sem ser fria. E sobretudo não sinto em ti a solidão que a Namaacha me trazia. Ainda bem.
Um beijinho para ti e pela Namaacha.

Nelson Reprezas disse...

Ó Passada, falta aí a cascata, meu deus... a cascata! E os ananazes?
:)