1887 a 2004 e fica esta data marcada pela morte do Arafat.
Tenho tido a sorte de viver num tempo de grandes mudanças, como a queda do Muro de Berlim, ir à Lua, a devastação de florestas, espécies animais extintas e em extinsão, submarinos que descem até aos fundos do abismo aquático sem voltar mais, o avião da DHL que mata uma imensidão de crianças russas dum outro avião (passe a publicidade), a descoberta do genoma e seu código, a nossa querida ovelha idêntica, a doença das vacas loucas com a sua base em canibalismo alimentar (e falamos nós dos humanos...), o primeiro concorde a descer abruptamente, o exagero e anárquico deboche do multi-culturalismo globalizado, o 9/11 e que este represente toda a forma de terrorismo real de todos os sítios, as grandes manobras comerciais sobrepondo-se a tudo indiscriminadamente, os genocídios hoje falados, o fim das guerras mundiais e o início das regionais, a China que começa a abrir, meu deus a China anda a fazer publicidade turística na CNN, a massificação do poder de informação do Gates (ainda o homem mais rico do mundo e que anda a atirar algumas migalhas aqui para a nossa terra bruta), o primeiro presidente russo que fala diplomáticamente com os americanos (esta é mesmo saborosa...), os assasinatos praticados por jovens muito jovens e que a nossa estrutura jurídica não se encontra preparada para "julgar" tais casos, o fast-food e consequente obesidade crescente, a profunda falta de fazedores de cultura como um Mozart, a mulher que dispõe de benefícios de taxa no seguros automóveis por terem menos acidentes, o terrível vírus mutante do HIV (e não tenham dúvidas que ira alterar profundamente continentes como este o africano por todas as razões conhecidas, o cancro provocado pela radiações dos celulares, abstenho-me de falar no cigarro e droga e nos calmantes psiquiátricos, os grandes avanços nesta área mas continuamos a saber muito pouco dela a psique, o desenvolvimento urbano e social ainda que apenas em alguns sítios.
É hoje acordei assim, sem eira nem beira. Falta-me a ponte para a outra margem.
1 comentário:
Os males individuais tornam-se menores, ao pé dos males colectivos. Embora seja dos individuais que se faz o colectivo.
Espero que ainda vivas, que ainda vivamos, a época da descoberta de uma solução para a malária que por aí ainda mata, sem olhar a idades, sexos ou raças...
Tenho família numa África terrível em termos de malária e, na família, vítimas.
Essa solução e a vacina da Sida é o que eu espero ver.
Como já vou mias à frente na vida, isso tem que chegar depressa.
Um abraço "tuga", para variar.
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